quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

MAQUILHAGEM ATRAVÉS DOS TEMPOS

 

MAQUILHAGEM ATRAVÉS DOS TEMPOS
 
A preocupação com a beleza é tão antiga quanto a história da humanidade. A busca pelo equilíbrio e pelo belo faz parte da essência humana. Obviamente o conceito de beleza muda de cultura para cultura e de tempos em tempos. Mas as provas de que a aparência sempre foi usada como um instrumento de dominação e também como um poderoso meio de comunicação – com o mundano e com o sagrado – são claras e inequívocas através dos séculos.
ANTIGUIDADE
No Antigo Egipto, o formato e o contorno dos olhos e das sobrancelhas eram reforçados e alongados com uma tinta preta especial (khol), um recurso muito usado pela legendária Cleópatra. As pálpebras ganhavam cores fortes com tintas e pós extraídos de diversas plantas. Os gregos acreditavam que o belo poderia ser calculado por proporções matemáticas do corpo. Para cuidar da beleza dos nobres, uma tropa de escravos era encarregada de pentear e maquilhar os seus amos.
IDADE MÉDIA 
No auge do poder da Igreja Católica, a mulher era reprimida em todas as suas formas de expressão e sua beleza era um dos grandes perigos a ser controlado. Para não parecerem nem um pouco sedutoras, os rostos deveriam ser pálidos e o mais inexpressivo possível. Diziam que assim a mulher manteria sua doçura e pureza.





1900
Depois de muitas idas e vindas nos padrões de beleza, chega finalmente o século 20 e com ele um ideal de refinamento e jovialidade, sem exageros. A pele deveria ser pálida, lisa, sem marcas, nem rugas ou rubor. O pó-de-arroz era o cosmético mais usado. E o "rouge",considerado vulgar. Mulheres de vanguarda como Elizabeth Arden e Helena Rubinstein inauguraram cada uma, seu salão de beleza. Inspiradas por atrizes como Sarah Bernhardt e Isadora Duncan, as mulheres passam a usar cabelos mais curtos.






1920
É a década do jazz, do charleston e … da emancipação das mulheres. A liberdade consistia em parecer um pouco com o homem, daí os cabelos “ a la garçon”, com corte reto e franja. Tudo é novo. Contra as formas arredondadas, sinónimos do feminino e da maternidade, as novas mulheres deveriam ser muito magras! O símbolo de beleza é "Coco Chanel". Na maquilhagem, surge o prático batom em bastão. Em 1925, Chanel e Jean Patou lançam a moda da pele bronzeada.






1930
A chegada do fascismo e a crise económica de 1929 dissipam os ventos de liberdade que sopraram nos anos 20. as actrizes do cinema passam a ditar a moda. Mulheres fatais e altamente sedutoras, como Greta Garbo e Marlene Dietrich, tornaram-se referências de beleza – sobrancelhas depiladas, tingidas ou redesenhadas a lápis. A pele era pálida.

1940
A beleza forte da “femme fatale” e alegre da “pin-up” tenta compensar a tristeza do guerra. A maquilhagem ficou carregada, com muito batom vermelho, lábios cheios e delineados e sobrancelhas bem desenhadas.









1950
Elegância acima de tudo. Depois da guerra, retornam os valores mais conservadores. A arte de ser bela e de ter a pele perfeita simbolizava o sucesso. Os olhos foram evidenciados por sombras e delineadores. O contorno dos lábios, bem desenhados. Mulheres voluptuosas, como Brigitte Bardot e Ava Gardner, tiveram seus dias de glória.







1960
A pílula foi inventada, a mini-saia revolucionou a moda e o homem chegou a lua. A "magrérrima" modelo Twiggy fazia sucesso. Os olhos estavam em alta com sombras metalizadas e multicoloridas, delineadores e cílios postiços. A pele e os lábios eram claros.







1970
Na era do amor livre, do movimento hippie, tudo era permitido. Overdoses invadiram a moda, com o salto plataforma, a calça boca-de-sino. No rosto, maçãs com muito blush e sombras verde, rosa e azul. O visual era psicadélico, nem um pouco discreto. Farrah Fawcett foi um dos ícones da década.
1980
Com a emancipação, as mulheres passavam do sóbrio mundo do trabalho, com o mínimo de maquilhagem, para, em outras situações, o auge da sensualidade, super produzidas, com cabelos de pantera, unhas longas, sapatos de salto e muitas jóias e bijutarias. Na era do “over” tinha o rímel e blush bem marcado. Os batons de cores fortes levavam uma camada extra de brilho por cima. E as sombras tinham tons pouco discretas.




1990
E vem a reacção. O fim do século é marcado pelo minímalismo. Depois da explosão da cor, a moda voltou-se para um visual mais limpo e natural. A maquilhagem apenas realçava alguns pontos, as cores eram neutras, sem brilho Tecnologia e técnica ensinaram as mulheres a valorizar sua própria beleza.



HOJE E AMANHÃ
A busca agora é por uma beleza completa que combine estética, estilo e atitude. Vivemos um período de liberdade de estilos. O desafio é fugir dos estereótipos e encontrar novas referências que reflictam a imagem que cada mulher faz de si. É a valorização do auto conhecimento e, ao mesmo tempo, da convivência harmónica com todas as culturas do mundo. Valores como feminilidade, romantismo e independência trazem de volta o luxo com subtileza. O corpo é valorizado, mas agora cada um pode criar seu próprio padrão. A maquilhagem esta totalmente incorporada ao quotidiano das mulheres. Estamos cada vez mais a vontade com esta ferramenta divertida para nos deixar ainda mais femininas e sensuais. Agora, é a sua vez de desfrutar o lado lúdico da maquilhagem e, ao mesmo tempo, reforçar sua confiança e auto-estima descobrindo as belas imagens que pode criar em cada momento de sua vida.



2 comentários:

Unknown disse...

Descobri o teu blog através do passatempo da sleek, vi-o de uma ponta a outra e fiquei fã! bjs

Rozita disse...

@Treasure
ohhhh és mesmo kida :) muito obrigado :) eu sou nova nestas andanças e estou ainda mt verde :) mas agradeço mt o apoio :)